O Brasil está se preparando para um crescimento significativo na capacidade instalada de energia solar, com uma previsão de acréscimo de 13,2 GW até 2025, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Este aumento se divide em 8,5 GW na geração distribuída (GD) e 4,6 GW na geração centralizada. Nesse contexto, a Usinas Brasil Solar (BRS), que possui mais de dez anos de experiência no setor de energia fotovoltaica de GD, alcançou a marca de 200 MW em projetos de usinas fotovoltaicas em 2024. Durante o ano, foram energizadas seis novas usinas em diferentes estados, totalizando uma contribuição significativa para o mercado: UFV Consolação (MG) 2 MW, UFV Hidrolândia (GO) 1 MW, UFV Dois Córregos (SP) 2 MW, UFV Bebedouro (SP) 3 MW, UFV Taiúva (SP) 1 MW e UFV Araraquara (SP) 1 MW.
Em abril de 2024, a BRS, em parceria com o Grupo 4M, lançou cinco novos projetos de usinas solares no Ceará e em São Paulo, somando 11 MW. Logo em seguida, em agosto, dois projetos foram iniciados na Bahia, aumentando a potência total para 16 MW. Além disso, a BRS, em parceria com a Mira Energia, anunciou mais cinco projetos em três estados (Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo), totalizando 15 MW. Esses projetos visam aproveitar o potencial solar do Brasil e impulsionar a transição energética do país, com foco na instalação de usinas próximas aos pontos de consumo para reduzir perdas na transmissão.
O grande diferencial da BRS é oferecer uma solução verticalizada que garante segurança e controle dos projetos fotovoltaicos. “A solução verticalizada abrange todas as etapas do desenvolvimento do projeto fotovoltaico. A BRS será responsável por todas as atividades necessárias para viabilizar o projeto de uma usina solar, desde o desenvolvimento do projeto até a operação e manutenção das usinas. Isso inclui obtenção de licenças de conexão, fornecimento de equipamentos, logística, obras civis e eletromecânicas, montagem da infraestrutura elétrica, originação e gestão de clientes de geração distribuída, e estruturação de produtos financeiros”, destaca o diretor da BRS, Rafael D´Angelo (foto).
A empresa busca não apenas promover a geração de energia limpa, mas também contribuir para o desenvolvimento socioeconômico das regiões onde atua, criando empregos locais e incentivando a sustentabilidade. O diretor da BRS ressalta que há um grande espaço para a geração distribuída no Brasil, apontando que apenas 4,16% dos consumidores do mercado cativo possuem soluções de GD: “Entendemos que existe ainda um espaço muito grande para os brasileiros se tornarem sustentáveis e terem seu consumo de energia associado a uma fonte limpa e sustentável”, diz o diretor da BRS. Essas iniciativas são parte de um esforço conjunto para promover a geração de energia sustentável e contribuir para a transição energética no país. Os novos projetos deverão beneficiar regiões diversas, estimulando a economia local e criando empregos na construção e operação das usinas. A BRS tem uma sólida trajetória no setor de energia fotovoltaica, o que demonstra seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação. Contamos com um pipeline de mais de 200 MW de projetos desenvolvidos e em desenvolvimento, a empresa está bem posicionada para aproveitar o crescimento do mercado de energia renovável no Brasil”.
Mercado em 2025
Para o diretor da BRS, a expectativa para o mercado de energia solar no Brasil até 2025 é bastante positiva. Com o aumento da conscientização sobre a sustentabilidade e a busca por fontes de energia renovável, o setor solar tem se mostrado uma alternativa viável e atraente: “O Brasil possui uma abundância de recursos solares, o que torna a energia solar uma opção promissora para diversificar a matriz energética do país. A instalação de novas usinas solares não só contribuirá para a redução das emissões de gases de efeito estufa, mas também pode proporcionar economia significativa nas contas de energia tanto para consumidores residenciais quanto para empresas. A tendência é que esse avanço também traga inovações tecnológicas, eficiência na geração de energia e, consequentemente, a redução dos custos associados à instalação e manutenção de sistemas solares. Portanto, visualizamos o cenário para 2025 de crescimento e desenvolvimento no setor de energia solar”, diz Rafael.