O Brasil alcançou a marca de 35 gigawatts (GW) de potência instalada proveniente da energia solar fotovoltaica que, desde 2012, gerou mais de R$ 170 bilhões em novos investimentos e mais de R$ 47,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e representam a soma da potência das usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos.
De acordo com o levantamento, a fonte solar equivale a 15,9% da matriz elétrica do País e nos últimos 11 anos gerou mais de 1 milhão de empregos acumulados, além de ter evitado a emissão de 42,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
O presidente do conselho de administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, pontua a importância do crescimento da energia solar para a economia nacional, uma vez que fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros. “Aproveitar uma fonte de energia limpa e barata ajuda no processo de transição energética do País, além de estimular a diversificação do suprimento de eletricidade, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, explica.
Para o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, a fonte solar é uma ferramenta de desenvolvimento social, econômico e ambiental do País, em especial com a oportunidade de uso da tecnologia na habitação de interesse social, como casas populares do programa Minha Casa Minha Vida. “Além também de contribuir no processo de descarbonização da Amazônia com utilização conjunta de baterias, o crescimento da fonte solar pode acelerar ainda mais a atração de investimentos, a geração de empregos e renda e a liderança internacional do Brasil na transição energética”, comenta.