A expansão da capacidade instalada da matriz elétrica foi de 7 Gigawatts (GW) entre janeiro e agosto de 2023. Desse total, 6,2 GW têm origem nas fontes solar e eólica. Na série histórica, este ano apresentou o maior aumento da geração solar e o segundo maior incremento na energia eólica. As fontes renováveis compreendem 83,79% de toda a matriz elétrica do Brasil, uma referência internacional em energia limpa.
A fonte solar teve acréscimo de 3 Gigawatts à matriz energética brasileira, enquanto os ventos foram responsáveis por um aumento de 3,2 GW ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, vê o país como exemplo de energia sustentável.
“O Brasil tem mais de 80% da matriz energética limpa e renovável. Somos capazes de liderar a transição energética em âmbito internacional. Vamos continuar investindo em fontes de energia sustentáveis, para exercer esse protagonismo e mostrar para o mundo do que somos capazes”, afirma.
Entre janeiro e agosto de 2023, houve o maior incremento da capacidade de geração solar centralizada da história no Brasil. Em 2022, por exemplo, o acréscimo no ano todo foi de 2,5 Gigawatts, inferior aos 2,8 GW já instalados entre janeiro e agosto de 2023.
E todo esse acréscimo ainda não considera a micro e minigeração distribuída, que são as placas solares instaladas nas residências, comércios, fábricas ou pequenas plantas conectadas diretamente na rede das concessionárias de distribuição.
Do total da capacidade acrescentada em 2023, 89,9% vieram de eólicas (46%) e fotovoltaicas (43,9%). A meta de expansão de geração para o setor elétrico é de 10,3 GW para 2023.
Considerando somente a geração fotovoltaica centralizada, ou seja, aquela oriunda de grandes parques solares, já são 18 mil placas solares instaladas em território nacional, capazes de produzir uma potência de 10,3 Gigawatts. O SIN registra a presença de 954 turbinas eólicas, que representam 10,3 GW em valores nominais.
O potencial hidráulico do país também é amplamente conhecido. As 1.351 usinas hidrelétricas atualmente representam 56,17% da capacidade, com uma potência de 109,8 GW. Além disso, a biomassa é uma das fontes utilizadas pelo Brasil e responde por 16,7 GW, em 634 plantas.