A matriz elétrica brasileira registrou recorde de crescimento neste ano, atingindo 6.525,74 megawatts (MW), além da entrada em operação de 183 usinas. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), só em julho de 2024, a ampliação da oferta foi de 875,42 MW.
O avanço verificado em julho se deve ao início da operação de 10 centrais solares fotovoltaicas (494,82 MW) e 17 usinas eólicas (380,60 MW). As usinas que passaram a operar em 2024 estão instaladas em 15 estados nas cinco regiões do país.
Estados destaques
Rio Grande do Norte (1.687,55 MW);
Bahia (1.603,50 MW);
Minas Gerais (1.184,88 MW).
A Bahia foi o estado com maior expansão nem julho, com 20 novas usinas em operação e uma ampliação na oferta de 594,60 MW. Minas Gerais ficou em segundo lugar, com três usinas e 161,61 MW adicionados à matriz elétrica.
Capacidade total é de 204,5 GW
Em 2 de agosto, o Brasil somou 204.477,1 MW de potência fiscalizada, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da ANEEL, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção.
Desse total em operação, ainda de acordo com o SIGA, 84,65% das usinas são consideradas renováveis.
Uma abordagem mais detalhada do crescimento da oferta de energia elétrica pode ser encontrada no painel RALIE, que reúne informações sobre a expansão da matriz elétrica.
Com formato intuitivo, a ferramenta amplia o acesso aos dados de fiscalização de novas usinas em implantação e facilita o acompanhamento da expansão da oferta de geração de acordo com o ano, região, tipo de fonte de energia, entre outros filtros.
Os objetivos são aprimorar a interatividade e fornecer mais informações sobre obras de geração.
As informações do painel são atualizadas mensalmente baseadas nas inspeções in loco nas obras das centrais geradoras e nos dados disponibilizados no Relatório de Acompanhamento de Empreendimentos de Geração de Energia Elétrica (Rapeel).