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Precisamos falar sobre transparência e precisão de dados para o mercado solar do Brasil

A falta de uma entidade reguladora que centralize informações sobre o setor de energia solar não só prejudica a competição saudável entre as empresas, mas também pode criar incertezas para investidores e consumidores.

Redação por Redação
21 de março de 2025
em Destaque Duplo, Destaque Principal, Energia Solar, Sustentabilidade
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Precisamos falar sobre transparência e precisão de dados para o mercado solar do Brasil
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O mercado de energia solar no Brasil está em franca expansão, mas enfrenta desafios significativos em termos de transparência e precisão de dados. Diferentemente do setor de telecomunicações, que conta com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como uma entidade reguladora que centraliza informações e resultados de todas as empresas, o setor de energia solar carece de uma abordagem semelhante. Atualmente, as informações disponíveis provêm principalmente de pesquisas realizadas por institutos e consultorias, cujos dados muitas vezes não refletem a realidade do mercado.

Essas pesquisas, embora úteis, apresentam limitações consideráveis. Muitas vezes, as informações coletadas são parciais, uma vez que não abrangem todas as empresas do setor, e os resultados podem ser influenciados por interesses específicos de grupos patrocinadores. Além disso, a capacidade das consultorias de alcançar um espectro amplo de empresas varia, o que compromete a representatividade dos dados apresentados. Como resultado, o panorama do mercado de energia solar no Brasil pode estar subestimado ou superestimado, levando a uma percepção distorcida da competição e do crescimento do setor.

Um exemplo notório dessa discrepância é o recente ranking de comercialização de trackers solares para usinas de geração distribuída, divulgado por uma consultoria de renome. O estudo posicionou as dez principais empresas, destacando que a primeira colocada teria comercializado 490 MW de trackers em 2024. No entanto, a pesquisa não considerou a MTR Solar, uma das principais fabricantes e distribuidoras de trackers no Brasil, que, de acordo com seus próprios dados divulgados pelas redes sociais, alcançou a impressionante marca de 1 GWp de trackers vendidos ao longo do ano. Além da pesquisa sobre trackers a MTR liderou a comercialização de estruturas fixas para usinas GD neste mesmo período. Na pequsisa divulgada pela consultoria a 1ª colocada comercializou 236 MW. A MTR também divulgou em suas redes sociais que ultrapassou 300 MW em estruturas fixas ao longo de 2024, o que também a coloca na liderança do mercado.

Esse cenário evidencia a necessidade urgente de uma fonte de dados mais confiável e abrangente para o setor de energia solar. A MTR Solar, reconhecendo a importância de apresentar números precisos ao mercado, optou por divulgar suas vendas em suas redes sociais, posicionando-se como líder do setor, com uma margem o dobro da primeira colocada mencionada na pesquisa. Essa ação não apenas reforça a transparência da empresa, mas também serve como um alerta para o mercado, para seus clientes e futuros clientes sobre a necessidade de uma abordagem mais rigorosa na coleta e análise de dados.

A falta de uma entidade reguladora que centralize informações sobre o setor de energia solar não só prejudica a competição saudável entre as empresas, mas também pode criar incertezas para investidores e consumidores. Para que o mercado de energia solar no Brasil continue a crescer de forma sustentável e transparente, é fundamental que se estabeleçam padrões e metodologias consistentes para a coleta de dados, garantindo que todas as empresas sejam adequadamente representadas e que os números reflitam a realidade do setor. Essa mudança não apenas beneficiaria as empresas, mas também contribuiria para um ambiente de negócios mais robusto e confiável, essencial para atrair novos investimentos e fomentar a inovação no setor de energia solar no país.

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