A 2W Ecobank informou nesta quarta-feira (17/7), que recebeu cartas de renúncia de três membros do seu conselho de administração. Em comunicado, a companhia ressaltou que o movimento coincide com o redimensionamento de sua estrutura administração. As informações são do portal MegaWhat.
Em comunicado, a companhia ressaltou que o movimento coincide com o redimensionamento de sua estrutura administrativa, e que o conselho deve seguir o curso regular de seus trabalhos, conforme o seu estatuto social e suas políticas corporativas. Renunciaram de suas funções Ana Karina Bortoni, João Bezerra Leite, Marcos Cardoso Costa e Roberto Altenhofen. Karina Bortoni era a presidente do conselho de administração da 2W Ecobank desde maio de 2023. Com mais de 25 anos de carreira, a executiva tem bacharel em Ciências Químicas, com mestrado na mesma área pela Universidade de Brasília.
No início de julho, a 2W Ecobank informou a saída de Claudio Ribeiro da presidência, cadeira que ocupava desde outubro de 2019. O executivo permaneceu como membro do conselho de administração da companhia. A movimentação de Claudio Ribeiro aconteceu na sequência de informações de que a Matrix Energia havia desistido da aquisição da empresa. A Matrix desistiu da aquisição do negócio após encontrar questões difíceis de serem superadas, dívidas de mais de R$ 2 bilhões, custo de dívida alto e grandes problemas com fornecedores de todos os níveis e de equipamentos.
Ricardo Levy substituiu a cadeira deixada por Ribeiro. O executivo tem mais de 30 anos de experiência na área financeira e no mercado de energia, tendo ocupado diversos cargos executivos na Light e na Eneva antes de se juntar à 2W Ecobank. Levy era diretor vice-presidente e Relações com Investidores quando atuou na Recuperação Judicial da Eneva em 2014.
A situação descrita por fontes ouvidas pelo Conecta Energia é preocupante e indica que a empresa está enfrentando graves dificuldades financeiras. Se a empresa optar por entrar em recuperação judicial buscará reestruturar suas dívidas e também irá buscar um acordo com seus credores para evitar a falência. Durante o processo de recuperação judicial, a empresa terá a oportunidade de negociar prazos e condições para pagar suas dívidas, além de reorganizar suas finanças para tentar garantir a sua continuidade no mercado.